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29/09/2017

Auditoria Fiscal do Trabalho em MT participa de seminário sobre enfrentamento ao tráfico de pessoas

Publicado por Sinait - Delegacia Sindical de Mato Grosso  |  Sem comentário

O auditor-fiscal Eduardo de Souza Maria, chefe da fiscalização da SRTE/MT, fez parte da mesa representando o superintendente Amarildo Borges de Oliveira. No destaque, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos. (Foto: OAB/MT)
Para que o sonho não vire uma armadilha, desperte para essa realidade”. Esse foi o chamamento para o 1º Seminário de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas promovido no auditório da seccional em Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), nesta quinta (28) e sexta-feira (29), no Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.

O evento foi uma promoção da Comissão da Infância e Juventude da OAB/MT, junto com o Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Mato Grosso (Cetrap/MT), Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) e Associação de Pequisa e Apoio à Adoção (AMPARA),

Na abertura do evento, ontem, o auditor-fiscal do trabalho Eduardo de Souza Maria, chefe da fiscalização da SRTE/MT, representou, naquele ato, o superintendente Amarildo Borges de Oliveira. Hoje, o auditor-fiscal Nei Alexandre Brito Costa foi o palestrante do tema “A obrigação de implementação de políticas públicas de prevenção e assistência às vítimas para erradicação do trabalho escravo”.

Os auditores-fiscais do trabalho Eduardo de Souza Maria e Maria Neuzeli Arantes de Oliveira assistiram à apresentação de Nei Costa. Foto: (Anderson Pinho)
O auditor-fiscal, que é integrante da Coordenação Colegiada do Cetrap/MT, fez um exposição sobre o panorama estadual, das ações de fiscalização e do trabalho de reinserção de egressos do trabalho escravo no mercado formal.

Nei Alexandre também tratou das ameaças aos direitos trabalhistas como o projeto de lei  6.442/2016, que precariza o trabalho rural. A matéria de autoria do deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) teve sua tramitação suspensão para ajustes.

“Cabe a cada um de nós fazermos a leitura da situação posta hoje e buscar dentro da área de atuação de cada um mudar essa realidade. Temos a necessidade de promover uma sensibilização de todos os agentes que compõe essa rede de enfrentamento, de que o tráfico de pessoas existe, que está perto de nós e que qualquer um poderia ser vítima do tráfico de pessoas, especialmente quem está em situação de vulnerabilidade. E quem está vulnerável não tem liberdade, porque a liberdade pressupõe poder de escolha e eles não podem escolher”, disse o auditor-fiscal.

O auditor-fiscal Nei Alexandre Brito Costa foi o palestrante do tema “A obrigação de implementação de políticas públicas de prevenção e assistência às vítimas para erradicação do trabalho escravo”. (Foto: Anderson Pinho)

Em sua explanação, Nei usou como apoio vídeos e áudios tratando do resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão e denúncias de tráfico de mulheres. Em sua explanação, Nei usou como apoio vídeos e áudios tratando do resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão e denúncias de tráfico de mulheres. Os auditores-fiscais do trabalho Eduardo de Souza Maria e Maria Neuzeli Arantes de Oliveira assistiram à apresentação de Nei Costa.

No dia anterior, o juiz de direito do estado de Goiás, Rinaldo Aparecido Barros, tratou da nova Lei 13.344/2016, que trata do Tráfico de Pessoas, e que completa um ano no próximo mês.  “Essa lei vai ‘pegar’? Depende de nós torná-la conhecida, depende de dar voz às vítimas, de mostrar que o tráfico de pessoas é uma realidade alarmante no Brasil e no mundo. Temos o exemplo da Lei Maria da Penha que é conhecida por 98% da população exatamente porque surgiu da demanda das vítimas. A lei de tráfico de pessoas é o contrário, é uma determinação que o Brasil assumiu perante as Nações Unidas. É muito importante que a população passe a conhecer essa lei, que as potenciais vítimas tenham condições de se prevenir para que não caiam nas redes de aliciamento”, ponderou o magistrado durante sua fala.

O evento foi voltado a toda rede de enfrentamento do trabalho escravo no estado de Mato Grosso. (Foto: Anderson Pinho)
O desembargador Rui Ramos, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, enfatizou o momento único que o país passa na atualidade, invocando a necessidade de que pessoas de conduta positivamente determinante assumam as instituições brasileiras. “Estamos saindo do estágio da anestesia para uma grande assepsia. Temos que dar um basta aos nefastos. Para isso, é necessário deixar o menor esforço, que não resolve problema algum, para agirmos com determinação. Por isso a importância de participar desse seminário, de aprender, de melhorar”.

O evento foi voltado a toda rede de enfrentamento no estado tais como polícias (Militar, Civil, Ambiental, Federal e Rodoviária Federal), professores da rede pública, conselheiros tutelares, órgãos como Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, Ministério Público Estadual (MPE) e do Trabalho (MPT), Defensoria Pública de Mato Grosso e a SRTE/MT. O evento reuniu um público de 250 pessoas.

Fonte: Anderson Pinho, DSMT/Sinait

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