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Planejamento autorizou concursos para a Abin, Ministério da Agricultura e AGU. Sindicato avalia que MTb deve cobrar resposta imediata sobre o aviso ministerial que pede concurso para a carreira Auditoria-Fiscal do trabalho
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O Sinait apurou nesta manhã de quarta-feira (19) que três órgãos públicos obtiveram autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para realizar concursos públicos. A Agência Brasileira de Inteligência – Abin e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já tiveram as Portarias publicadas no Diário Oficial da União, respectivamente nos dias 14 e 18 de julho. A Advocacia Geral da União – AGU aguarda a publicação da portaria, provavelmente, para esta quinta-feira, 20.
No caso da Abin, o concurso será para o provimento de 300 cargos, sem especificação. O concurso do Ministério da agricultura está abrindo 600 vagas para Auditor Fiscal Federal Agropecuário - Médico Veterinário, sendo 300 permanentes e 300 temporárias. No caso da AGU é esperada a autorização para 100 vagas e formação de cadastro reserva, a ser confirmada na portaria. Segundo informação da AGU, há mais de 500 cargos vagos na carreira. Os editais deverão ser publicados dentro de seis meses.
Para o presidente do Sinait, Carlos Silva, o governo está privilegiando algumas carreiras em detrimento de outras. “O Ministério do Trabalho já enviou ao Planejamento dois avisos ministeriais em que pede formalmente a autorização de concurso público para a Auditoria-Fiscal do Trabalho. Temos, atualmente, mais de mil cargos vagos na carreira. É uma situação muito mais aflitiva que a da AGU, por exemplo. Até o Ministério Público do Trabalho já interpelou o governo para que realizasse o concurso público. E obteve a resposta formal de que seriam abertos concursos para provimento de 817 vagas para Auditores-Fiscais do Trabalho num espaço de três anos. Mas nada foi cumprido”.
O Sinait entrou em contato com o gabinete do ministro Ronaldo Nogueira para que ele cobre do Planejamento a autorização para a realização do concurso.
“Avaliamos que está na hora de o ministro transformar em prática o discurso de que somos fundamentais e cobrar do Planejamento, com firmeza, o concurso público. Recebemos essa notícia dos concursos de outras carreiras com indignação. Não porque achamos que elas não devem ter concurso, mas porque nós precisamos de concurso público tanto ou mais do que outras carreiras. Os colegas continuam se aposentando e a Auditoria-Fiscal do Trabalho encolhendo. O último concurso foi realizado em 2013, com apenas 100 vagas”.
Veja aqui a correspondência enviada ao ministro Ronaldo Nogueira.
20.7.17
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