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Além de reforço de pessoal, SRTE/MT cobra também mais estrutura para desenvolver um trabalho melhor |
Ainda segundo ele, a estrutura e material fornecidos para a realização da fiscalização também são insuficientes para atender a demanda. Um exemplo que ele cita é a questão do carro, que não é adequado para se deslocar até algumas cidades. “A maioria das denúncias aponta situações degradantes em área rural, em fazendas no meio da mata, com um caminho de estrada de chão, que em períodos de chuva fica totalmente intransitável, caso não tenhamos uma caminhonete traçada”.
Os dados apontam que Mato Grosso tem oscilado entre o 2º e o 8º lugar no ranking nacional quando se trata de trabalho escravo. Amarildo explica que Mato Grosso desceu na lista não pelo fato do trabalho escravo ter reduzido, mas sim pela redução das fiscalizações. “Até o mês de julho, o governo federal havia cortado 40% do orçamento destinado à SRTE. Além disso, até 4 meses atrás os fiscais reduziram as fiscalizações em protesto por melhor condições de trabalho, o que impacta diretamente nos resgates”.
A previsão é que a União volte a pagar integralmente os recursos destinados ao órgão em setembro. Solicitações para melhorias estruturais também já foram feitas. Caso o governo cumpra com o prometido, o superintendente frisa que o trabalho poderá gerar resultados mais positivos.
Fonte: Elayne Mendes, jornal A Gazeta
16.8.17
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