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Durante o protesto foi lido um manifesto contra o corte de verba para ações de combate ao trabalho escravo e o demonte do serviço público federal (Foto: Anderson Pinho) |
O seminário promovido no auditório do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), contou com a participação do presidente do Sinait, Carlos Silva; da vice-presidente da entidade, Rosa Maria Campos Jorge; do superintendente Regional do Trabalho de Mato Grosso, Amarildo Borges de Oliveira; da Delegada Sindical do Sinait em Mato Grossol, Marilete Mulinari Girardi e de auditores-fiscais do trabalho em Mato Grosso.
Também participaram do seminário representantes de instituições e entidades da sociedade civil defensoras do trabalho decente,tais como: Ministério Púbico do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fórum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso, Centro Burnier Justiça e Fé (CBFE) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
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Auditores-fiscais do trabalho posam ao lado de dirigente do Sinait e da Delegacia Sindical da entidade em Mato Grosso. (Foto: Anderson Pinho) |
Ele disse ainda que o esfacelamento do serviço público só prejudica o cidadão porque é para ele que se presta o serviço público, por meio da educação, saúde, assistência e seguridade social, fiscalização, entre outros serviços.
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Representantes de entidades governamentais e não-governamentais participaram do seminário que discutiu política estadual de combate ao trabalho escravo em Mato Grosso. (Foto: Anderson Pinho) |
Rosa Jorge também convocou todos a se unirem na luta contra o massacre que o governo comete contra a sociedade. Ela observa que os servidores que têm autonomia incomodam porque aplicam a lei. Ela citou como exemplo, a Chacina de Unaí, crime que vitimou três auditores-fiscais do trabalho e um motorista do MPT, quando fiscalizavam plantações de feijão, atividade contrária aos interesses do agronegócio naquela região. “Esses poderosos políticos estão governando o nosso país:não fazem concurso para auditor e ainda cortam as verbas orçamentárias da fiscalização para enfraquecer nossa atuação”, criticou.
Para Rosa Jorge o que está ocorrendo é um desmonte da proteção social. “Nós estamos aqui para fazer esta denúncia e conclamar todos vocês a se juntarem nesta luta em defesa da sociedade brasileira e contra a bandidagem que está aí no poder”, conclamou.
Anderson Pinho (DS/MT) com informações de Lourdes Marinho, da Assessoria do Sinait
4.9.17
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