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04/09/2017

Protesto abre seminário em Cuiabá sobre combate ao trabalho escravo

Publicado por Sinait - Delegacia Sindical de Mato Grosso  |  Sem comentário

Durante o protesto foi lido um manifesto contra o corte de verba para ações de combate ao trabalho escravo e o demonte do serviço público federal (Foto: Anderson Pinho)
Um protesto realizado por dirigentes do Sinait e da Delegacia Sindical em Mato Grosso, além de auditores-fiscais do trabalho que atuam no estado, abriu na última quinta-feira (31) o Seminário “Combate ao Trabalho Escravo e Atuação da Coetrae/MT: Desafios e Perspectivas Atuais”. O ato   denunciou o desmonte do serviço público federal no país e das consequências negativas para o trabalho da Auditoria-Fiscal do Trabalho.

O seminário promovido no auditório do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), contou com a participação do presidente do Sinait, Carlos Silva; da vice-presidente da entidade, Rosa Maria Campos Jorge; do superintendente Regional do Trabalho de Mato Grosso, Amarildo Borges de Oliveira; da Delegada Sindical do Sinait em Mato Grossol, Marilete Mulinari Girardi e de auditores-fiscais do trabalho em Mato Grosso.

Também participaram do seminário representantes de instituições e entidades da sociedade civil defensoras do trabalho decente,tais como: Ministério Púbico do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPT),  Comissão Pastoral da Terra (CPT), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fórum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso, Centro Burnier Justiça e Fé (CBFE) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Auditores-fiscais do trabalho posam ao lado de dirigente do Sinait e da Delegacia Sindical da entidade em Mato Grosso. (Foto: Anderson Pinho)
Carlos Silva iniciou o protesto chamando a atenção para o trabalho realizado pelos auditores-fiscais, que foi pauta de grande debate seminário. “Atuamos no combate ao trabalho infantil e escravo para exigir que todos os trabalhadores do Brasil tenham os seus direitos respeitados. Este trabalho para ser feito pune aqueles que não cumprem a lei. Entendemos que é por esta razão, porque nosso trabalho mexe com interesses de políticos e poderosos, que nós e outros servidores públicos que também atuam para exigir o cumprimento da legislação no país, somos alvo da retaliação do governo federal”, denunciou.

Ele disse ainda que o esfacelamento do serviço público só prejudica o cidadão porque é para ele que se presta o serviço público, por meio da educação, saúde, assistência e seguridade social, fiscalização, entre outros serviços.

Representantes de entidades governamentais e não-governamentais participaram do seminário que discutiu política estadual de combate ao trabalho escravo em Mato Grosso. (Foto: Anderson Pinho)
O representante dos auditores-fiscais do Trabalho apontou as reformas trabalhista e da Previdência como outras duas mazelas que atacam o serviço público e seus servidores. “Em nome do Sinait peço que a sociedade lute conosco por um serviço público de excelência”, reivindicou.

Rosa Jorge também convocou todos a se unirem na luta contra o massacre que o governo comete contra a sociedade. Ela observa que os servidores que têm autonomia incomodam porque aplicam a lei. Ela citou como exemplo, a Chacina de Unaí, crime que vitimou três auditores-fiscais do trabalho e um motorista do MPT, quando fiscalizavam plantações de feijão, atividade contrária aos interesses do agronegócio naquela região. “Esses poderosos políticos estão governando o nosso país:não fazem concurso para  auditor e ainda cortam as verbas orçamentárias da fiscalização para enfraquecer nossa atuação”, criticou.

“É por incomodarmos tanto que o governo diz que somos privilegiados e estamos quebrando a Previdência Social. Ao longo de toda nossa vida funcional pagamos 11% para a Previdência e agora vêm dizer que a Previdência está quebrada. Para onde foi esse dinheiro?”, questionou.

Para Rosa Jorge o que está ocorrendo é um desmonte da proteção social. “Nós estamos aqui para fazer esta denúncia e conclamar todos vocês a se juntarem nesta luta em defesa da sociedade brasileira e contra a bandidagem que está aí no poder”, conclamou.

Anderson Pinho (DS/MT) com informações de Lourdes Marinho, da Assessoria do Sinait

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