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DS/MG lança página no Facebook e petição eletrônica para pressionar o TRF1 a decidir sobre os recursos apresentados pelos mandantes após as sentenças que os condenaram em 2015. |
O crime que ficou conhecido no Brasil e no exterior como “Chacina de Unaí” completa 5 mil dias no próximo dia 6 de outubro. No dia 28 de janeiro de 2004 foram assassinados em uma estrada da zona rural do município de Unaí (MG) os auditores-fiscais do trabalho Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira.
Os executores foram julgados e condenados em 2013. Cumprem ou já cumpriram suas sentenças.
Os mandantes foram a julgamento em 2015. Apesar de condenados a penas que se aproximam de 100 anos cada um, em regime fechado, eles permanecem fora da cadeia, recorrendo das sentenças em liberdade.
Para lembrar e marcar a data, a Delegacia Sindical do Sinait em Minas Gerais – DS/MG, com o apoio da Diretoria Executiva Nacional – DEN, lançou uma petição eletrônica no site Avaaz para colher assinaturas e pressionar para que os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF1, em Brasília, decidam sobre os recursos impetrados pelos condenados, para que a sentença seja cumprida e a JUSTIÇA seja feita, de fato.
Além da petição eletrônica a DS/MG lançou uma página no Facebook, onde também é possível acessar o Avaaz e compartilhar o conteúdo, divulgando amplamente a informação.
No dia 6 de outubro será veiculado um spot na Rádio Band News FM, em Belo Horizonte (MG) e em Brasília (DF). Serão oito inserções na programação diária, em que o crime, os cinco mil dias e a impunidade dos mandantes serão lembrados à população.
Recursos
Segundo as informações do acompanhamento processual do TRF1, a apelação dos mandantes está sob a responsabilidade do Desembargador Cândido Ribeiro desde agosto de 2016. Os condenados buscam a anulação das sentenças e um novo julgamento, em Unaí.
Em 25 de janeiro deste ano o presidente do Sinait, Carlos Silva, e a vice-presidente Rosa Jorge estiveram com o presidente do TRF1, Desembargador Hilton Queiroz, para tratar do caso. Acompanharam a reunião os procuradores federais atualmente designados para acompanhar o processo, Elizabeth Kobayashi e Wellington Bonfim, além de Genir Lage, Helba Soares e Marinês Lina de Laia, viúvas dos Auditores-Fiscais, e, ainda, o ex-Delegado Regional do Trabalho Carlos Calazans – relembre aqui. Na ocasião, tanto Queiroz como os procuradores afirmaram que não há atraso na tramitação, atribuindo a demora aos vários recursos permitidos pela lei.
3.10.17
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