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Postagem do ex-presidente FHC nas redes sociais. (Reprodução) |
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB/SP) disse em sua página no Facebook que considera a Portaria nº 1.129/2017 um “retrocesso inaceitável”, que limita a “caracterização do trabalho escravo à existência de cárcere privado”. Foi no governo dele, em 1995, que foi criado o Grupo Especial de Fiscalização Móvel para combater o trabalho escravo no país, logo depois de o Brasil reconhecer perante a comunidade internacional a existência do problema.
Na postagem, FHC afirma também que é inaceitável “dificultar a fiscalização de tais práticas” e que espera que o presidente da República “reveja essa decisão desastrada”.
Essa declaração pública do ex-presidente, filiado a um partido considerado “de direita”, desmitifica a afirmação em tom de acusação por parte da imprensa de que a fiscalização do trabalho escravo é coisa de “esquerda” ou de “petistas”. O reconhecimento do problema e a fiscalização não têm caráter político. É questão de Direitos Humanos, de dignidade da pessoa humana, de desrespeito à legislação trabalhista. É política de Estado e não de governo.
Fonte: Sinait
18.10.17
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