A Diretoria Executiva Nacional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho - Sinait e das Delegacias Sindicais, bem como integrantes dos Conselhos Fiscais Nacional e Locais, tomam posse para exercer o mandato 2017/2020 no dia 22 de novembro, em Brasília. A solenidade será no Porto Vittória, Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 Conjunto 19, Brasília (DF), às 19h30.
Este será o primeiro mandato de três anos, aprovado em Assembleia Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho, seguindo uma tendência moderna do sindicalismo.
Carlos Fernando da Silva Filho é o presidente reeleito, que tem muitos desafios pela frente, como trabalhar pelo fortalecimento do combate ao trabalho escravo, uma vez que o Ministério do Trabalho – MTb alterou, por meio de portaria, o conceito de trabalho escravo, criando exigências descabidas para os Auditores-Fiscais do Trabalho configurarem o crime, além de submeter a elaboração e publicação da Lista suja ao crivo do ministro. O contingenciamento financeiro de mais de 70% na fiscalização também é outro desafio que precisa ser superado para melhorar a atuação da fiscalização.
O Sinait terá que combater os ataques do governo ao serviço público, que adiou os reajustes de várias categorias, a exemplo dos Auditores-Fiscais do Trabalho, e aumentou de 11% para 14% a contribuição previdenciária ativos e aposentados; as investidas contra a Previdência pública e a reforma trabalhista, que considera inconstitucional e extremamente prejudicial aos trabalhadores brasileiros, afetando também a atuação dos Auditores-Fiscais do Trabalho.
Exposição fotográfica
Para chamar a atenção da sociedade sobre o grave problema do trabalho escravo contemporâneo, o Sinait vai expor, somente no dia e local da posse, a mostra fotográfica sobre trabalho escravo, alusiva aos 20 anos do Grupo Especial de Fiscalização Móvel – GEFM, celebrados em 2015.
Composta por 32 fotografias do Auditor-Fiscal do Trabalho e fotógrafo Sérgio Carvalho, as imagens são atemporais. “A realidade do trabalho escravo no país não mudou. As mesmas cenas retratadas continuam sendo encontradas pelos Auditores-Fiscais do Trabalho. Na realidade, de 2015 para 2017 há elementos novos no sentido de que o trabalho escravo tem sido cada vez mais constatado nos centros urbanos, especialmente na construção civil e no setor de confecções”, relata o presidente do Sinait, Carlos Silva.
A exposição já esteve em vários espaços relevantes do Distrito Federal e do país – Palácio do Planalto, saguão do Ministério do Trabalho, Supremo Tribunal Federal e Tribunais Regionais do Trabalho de vários Estados.
As Delegacias Sindicais do Sinait também utilizam as mesmas fotos para organizar exposições itinerantes, sempre na intenção de levar ao conhecimento da sociedade o que significa o trabalho escravo contemporâneo. Recentemente as fotos estiveram na Câmara Municipal de Piracicaba (SP) e na sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Já passaram também por espaços públicos na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e em outros Estados.
Fonte: Lourdes Marinho, do Sinait
21.11.17
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