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Pprocuradora sustenta que “propostas de mudança do texto constitucional exigem especial mobilização da esfera pública em torno da discussão. |
Entre outros pontos, a procuradora sustenta que “propostas de mudança do texto constitucional exigem especial mobilização da esfera pública em torno da discussão. Nesse cenário, o governo é um ator-chave, responsável por garantir o acesso à informação correta, confiável e imparcial a respeito dos temas. A informação correta e abrangente é o principal insumo para o exercício da cidadania.”
Aponta em seguida que, se o entendimento do governo é de que deve esforçar-se por persuadir a população do acerto de uma proposta polêmica, “não pode valer-se de recursos financeiros públicos para promover campanha de convencimento que se reduza à repetição de ideias, teses e juízos que não são de consenso universal.”
A peça da ADI traz ainda o argumento de que, se a intenção do governo é promover o debate, valendo-se de recursos públicos, então a licitude do esforço de comunicação está atrelada à divulgação de “dados colhidos pelos adversários da proposta, garantindo-lhes igual espaço de exposição de ideias. Somente assim estará sendo observado efetivamente o direito à informação e concretizando-se a democracia.”
Fonte: Dâmares Vaz, do Sinait
20.12.17
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