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Ação faz parte da Semana Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e atendeu um público de 300 motoristas (Foto: NUCOM/PRF-MT)
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Fortalecer os canais de denúncia e ter a
população como aliada na erradicação do trabalho escravo no país. Esse foi o
fio condutor de uma ação realizada nesta terça-feira (30) no posto da Polícia
Rodoviária Federal em Mato Grosso (PRF), em Cuiabá, na rodovia BR-364, na saída
para a região centro-sul do país. A blitz
educativa integra a Semana Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e teve a
participação de três auditores-fiscais do trabalho, lotados na Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso (SRTE/MT) e de mais sete agentes
da PRFs no estado. Cerca de 300 condutores de veículos foram atendidos pela
ação.
Os condutores eram abordados pelos PRFs,
momento em que os auditores-fiscais do trabalho faziam entrega de material
informativo produzido pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho
(Sinait), Repórter Brasil e a Escravo Nem Pensar, com apoio do Ministério
Público do Trabalho (MPT). Em outros casos, os condutores eram convidados a
participarem de palestras de curta duração no miniauditório localizado nas
instalações da Delegacia da PRF/MT, ao lado do posto.
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O auditor-fiscal do trabalho Nei Alexandre Brito Costa foi um dos palestrantes da ação entre PRF-MT, DSMT Sinait e SRTE/MT. Foto: NUCOM/PRF-MT) |
O trabalho teve a participação dos
auditores Alex Severo, Enádio Barbosa e Nei Alexandre Costa, responsável por
conversar com os condutores. “Nosso papel foi reforçar os canais de denúncia
para que a população seja nossa parceira no trabalho de erradicação do trabalho
escravo, aprendendo a identificar sinais que possam despertar suspeitas”,
esclarece o auditor-fiscal do trabalho o informar que Mato Grosso lidera o ranking
de resgates no país com quase 20% do total nacional.
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Três auditores-fiscais e sete PRFs participaram da ação. (Fonte: NUCOM/PRF-mt) |
O presidente da Comissão de Direitos
Humanos da PRF/MT, Álvaro Daniel de Souza, falou aos condutores que o trabalho
da polícia rodoviária é muito importante na detecção de casos suspeitos, uma vez
que o deslocamento terrestre de trabalhadores se faz em sua maioria pelas
estradas, especialmente entre um estado e outro. “Nem todas as abordagens
caracterizam trabalho escravo, mas um deslocamento entre regiões longínquas
exigem autorizações”, esclareceu.
As denúncias de situação semelhante à
escravidão podem ser feitas nas SRTEs de qualquer estado, no Ministério Público
do Trabalho, na Delegacia de Polícia Civil, nos sindicatos de trabalhadores, na
Polícia militar, na PRF ou no Disque 100 (Direitos Humanos).
Biblioteca Livre
Na
sexta-feira (2) será lançada, na sede da SRTE/MT, o projeto da Biblioteca
Livre, que visa disponibilizar livros sem registros e sem data de devolução a
qualquer pessoa que queira ler. Os livros serão acondicionados dentro de uma
carcaça de geladeira, onde o leitor poderá escolher qual publicação quiser.
31.1.18
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