Dirigentes do Sinait e Auditores-Fiscais do Trabalho vão participar das atividades previstas para acontecer na 13ª edição do Fórum Social Mundial - FSM 2018, que ocorrerá durante a semana de 13 a 17 de março, no Campus de Ondina, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. Com o tema “Resistir é criar, resistir é transformar”, a proposta é pensar saídas comuns para a humanidade, numa ótica solidária, democrática e de respeito às diversidades.
Durante a semana, o FSM espera receber mais de 60 mil pessoas de 120 países. As atividades acontecerão, além do Campus de Ondina, também em territórios temáticos, como, por exemplo, espaços públicos, culturais e periferias de Salvador.
De acordo com a diretora de Comunicação Social do Sinait, Ana Palmira Arruda Camargo, a entidade considera o FSM um espaço essencial para debater os retrocessos ocorridos no Brasil como a reforma trabalhista e pensar a reconstrução de nova proteção para os trabalhadores e trabalhadoras. “O país passa por um momento difícil nos campos político, social e econômico, e precisamos construir saídas com o objetivo de manter a proteção social para os trabalhadores”.
Ela informa que o Sinait inscreveu duas atividades no Fórum. Um Seminário e uma exposição fotográfica. Os dois eventos terão o mesmo tema: “A quem interessa o trabalho escravo? Os Auditores-Fiscais do Trabalho combatem esse crime!”. Os locais, datas e horários serão divulgados posteriormente.
Histórico
A 1ª edição do Fórum Social Mundial nasceu no ano de 2001, em Porto Alegre (RS), com o objetivo de se contrapor ao Fórum de Davos, na Suíça. A ideia era convergir lutas e debater alternativas ao modelo econômico neoliberal. O sucesso do evento em Porto Alegre e as edições posteriores estabeleceram um espaço de resistência a todas as formas de dominação e exclusão. Além do Brasil, o FSM ocorreu na Índia, em 2004; no Quênia, em 2007; e Tunísia, em 2013 e 2015.
Fonte: Solange Nunes
5.3.18
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